terça-feira, 25 de novembro de 2008

O MAL E A CARAMUNHA

Discutia-se o facto de a Câmara não dar garantias de integrar os tarefeiros das escolas do primeiro e segundo ciclo nos quadros de pessoal, no processo de passagem da sua gestão para o domínio da autarquia.
Da bancada socialista ouvi o à parte de uma voz conhecida: e que queriam? não têm qualquer vínculo contratual!
Não era o advogado sindical que falava, era o convertido ao PS e isso eu percebo.
O que não percebo é como se pode defender que as vítimas sejam duplamente castigadas. Primeiro, porque ninguém é tarefeiro por gosto mas porque os governos nunca os quiseram integrar na administração pública. Segundo, porque permanecendo sem vínculo efecivo por culpa dos governos não têm direito a ser integrados.
Tanta insensibilidade com os dramas dos outros choca sempre. Mas choca mais quando vem de alguém que julgávamos sensível. Há coisas que nem a brincar se dizem.

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