sexta-feira, 7 de novembro de 2008

ESCOLA DA CHARNECA

Não fui, porque não pude, ver o que se passa na Escola da Charneca, em particular o funcionamento do ATL. Porém, o que me chega pelo relato de pais de crianças, assusta-me se metade do que dizem for verdadeiro.
E eu não tenho motivos para pensar que os pais "pintam" o quadro a seu belo prazer. Nenhum pai gosta de dizer que o seu filho frequenta sítios pouco recomendáveis.
Leio em O Reflexo que há quem veja flores onde outros vêem esterco. Sendo o direito à opinião livre e sendo o direito ao disparate ainda mais livre, como se prova pelos recentíssimos acontecimentos na Madeira, julgo que não se pode fechar os olhos à realidade recorrendo a flores ou a figuras de estilo. Chamar espaço polivalente ao lugar onde as crianças brincam e comem, é fantasia de mau gosto. Resumir as necessidades da escola a peças de mobiliário é cegueira partidária.

A ironia de algumas declarações é uma ofensa para os pais, auxiliares, professores e acima de tudo para as crianças. Um nojo, portanto.

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