segunda-feira, 24 de novembro de 2008

TAXAS MUNICIPAIS

A Câmara Municipal de Guimarães tem uma estratégia de desenvolvimento que passa, entre outros projectos, pelo estímulo à cidade inteligente. Cidade, bem entendido, com o sentido abrangente de município.
Exemplos disso são o AvePark e o CampUrbis, previsto para a antiga zona do rio de Couros, para onde pretende captar cientistas, peritos em várias áreas do saber, pequenos ateliers de artistas e jovens intelectuais que terão à sua disposição pequenos espaços baratos e acessíveis, dotados de meios e de tecnologia de ponta.
Trata-se de uma inovação com alguns anos na Europa que não sendo, quanto a mim, a panaceia para os muitos problemas económicos e sociais que nos afectam, pode representar um salto qualitativo em ordem à diversificação do tecido empresarial dominante e condicionante e também pode significar a fixação de uma população com hábitos e necessidades diferenciadas que produza uma procura induzida de novos produtos, que crie novas oportunidades de negócio.
A ideia parece-me interessante e só não percebo por que é que a Câmara demora em adaptar as ferramentas de que dispõe - e não são tantas como isso - colocando-as ao serviço da sua estratégia.

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