segunda-feira, 19 de maio de 2008

DITADURA DA IMAGEM

Esta vaga de governantes socialistas preza a imagem acima das ideias. É esse primado que explica a rápida e pronta aparição do 1º- ministro na sequência da bronca do cigarro durante a a viagem para a Venezuela. Os assessores de imagem de Sócrates entenderam que isso beliscava a imagem positiva e optimista que ele tenta fazer passar e por isso aconselharam o pronto pedido de desculpas públicas. O seu silêncio sobre a revisão em baixa do crescimento da economia portuguesa para 2008 também se enquadra dentro do que lhe devem ter aconselhado: só dar boas notícias. Isso explica que a má notícia tenha sido divulgada quando estava fora e por um seu ministro. Não convinha que ele ficasse associado a algo de negativo. Assim se faz a nova política de esquerda.

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